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Pesquisadores do IQ-UFRJ publicam estudo que mostra o impacto da COVID-19 na qualidade do ar do Rio

Por Vinício Francisco - @quimicocomico


Ruas do Centro do Rio de Janeiro parcialmente vazias com o lockdown parcial (Foto: Mauro Pimentel/AFP)

Após o primeiro caso confirmado no Brasil no final de Fevereiro, e as medidas de isolamento social parcial decretadas pelas autoridades públicas no início da segunda quinzena de Março, a circulação de pessoas, de veículos automotores e atividades industriais apresentaram queda. Além da preocupação com a pandemia em si, há uma preocupação com a maneira que a economia vai reagir a essa paralisação de atividades, embora haja muito zelo apenas a esse aspecto por parte de empresários e governantes. Há preocupação humana quanto aos reflexos nas condições psíquicas das pessoas em isolamento. Mas havia uma curiosidade em como a natureza ia reagir a isso também.

PARA LEIGOS...

O monóxido de carbono e dióxido de nitrogênio são gases poluentes da atmosfera. Eles contribuem para efeito estufa e consequentemente aquecimento global, para o aumento da acidez de chuvas que pode prejudicar plantações e para a destruição da camada de ozônio, a camada que nos protege dos raios UV vindos do Sol, aqueles responsáveis por câncer de pele. Os materiais particulados, são partículas presentes no ar que podem causar doenças respiratórias. Por isso, monitorar e vigiar a presença desses personagens no ar é muito importante.

Um detalhe interessante é a semelhança desses dados em comparação com os resultados obtidos durante a greve de caminhoneiros em 2018. Nessa ocasião, houve a contestação dos valores do diesel e a classe cruzou os braços, impactando a distribuição de produtos, inclusive combustível, o que forçou muitos carros a não saírem de suas garagens e pessoas a ficarem em casa.


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